O TÍTULO QUE NÃO QUER DEIXAR O BRASIL
PE vai sediar a 4ª Copa Libertadores da América de Futebol Feminino. Nas três edições anteriores, clubes brasileiros sagraram-se campeões. Confira o histórico.
Por Sylvio Rêgo Barros
A primeira edição do maior torneio continental de futebol feminino de clubes ocorreu no ano de 2009. A ideia de um campeonato na versão feminina surgiu do então presidente do Santos Futebol Clube, Marcelo Teixeira, que apresentou a proposta para os presidentes da FIFA e Conmebol, Joseph Blatter e Nicolas Leoz, respectivamente, além do Diretor de Futebol Feminino da Conmebol, Romer Osuna.
Após as entidades aprovarem o projeto, o torneio foi realizado pela primeira vez no estado de São Paulo, contando com três cidades-sedes: São Paulo (capital), Santos e Guarujá. Desta edição pioneira da Libertadores participaram 10 clubes – os campeões nacionais dos países filiados à Confederação Sulamericana de Futebol. O representante do Brasil na competição foi o Santos – campeão da Copa do Brasil de Futebol Feminino 2008, ao vencer o Sport Club do Recife na decisão.
Os clubes foram dividos em duas chaves com cinco equipes, avançando dois times de cada grupo para a disputa das semifinais, terceiro lugar e final. Após 24 partidas disputadas e 121 gols assinalados, o Santos Futebol Clube sagrou-se o primeiro campeão da Copa Libertadores da América de Futebol Feminino, quando goleou por 9 a 0 a Universidad Autónoma do Paraguai. O título foi decidido na Vila Belmiro, com um público de pouco mais de 14 mil torcedores. O Peixe teve a artilheira da competição, Cristiane, e a melhor jogadora eleita pela FIFA, Marta.
No ano seguinte, a competição continuou sediada no estado de São Paulo, desta vez, na cidade de Barueri. O Brasil foi representado, novamente, pelo Santos – bicampeão da Copa do Brasil, em 2009. O formato de disputa foi o mesmo do ano anterior. Na fase de semifinal, o time brasileiro do Santos passou pelo Boca Juniors da Argentina e venceu a decisão, com um gol da jogadora Maurine, no último minuto, igualando o feito do time masculino da Vila Belmiro, bicampeão em 1962/63.
A partir de 2011, o campeonato passou a ser jogado por 12 equipes – os 10 campeões nacionais mais o atual campeão da Libertadores e um representante do país-sede. A cidade escolhida para sediar os jogos foi São José-SP. Quatro equipes foram distribuídas em três grupos, com as primeiras colocadas qualificando-se para as semifinais junto com o segundo colocado de melhor campanha. Pelo terceiro ano consecutivo, o troféu ficou no Brasil: o time do São José eliminou a equipe santista, antes de vencer o Colo Colo do Chile na finalíssima da Copa Libertadores.
PE vai sediar a 4ª Copa Libertadores da América de Futebol Feminino. Nas três edições anteriores, clubes brasileiros sagraram-se campeões. Confira o histórico.
Por Sylvio Rêgo Barros
A primeira edição do maior torneio continental de futebol feminino de clubes ocorreu no ano de 2009. A ideia de um campeonato na versão feminina surgiu do então presidente do Santos Futebol Clube, Marcelo Teixeira, que apresentou a proposta para os presidentes da FIFA e Conmebol, Joseph Blatter e Nicolas Leoz, respectivamente, além do Diretor de Futebol Feminino da Conmebol, Romer Osuna.
Após as entidades aprovarem o projeto, o torneio foi realizado pela primeira vez no estado de São Paulo, contando com três cidades-sedes: São Paulo (capital), Santos e Guarujá. Desta edição pioneira da Libertadores participaram 10 clubes – os campeões nacionais dos países filiados à Confederação Sulamericana de Futebol. O representante do Brasil na competição foi o Santos – campeão da Copa do Brasil de Futebol Feminino 2008, ao vencer o Sport Club do Recife na decisão.
Os clubes foram dividos em duas chaves com cinco equipes, avançando dois times de cada grupo para a disputa das semifinais, terceiro lugar e final. Após 24 partidas disputadas e 121 gols assinalados, o Santos Futebol Clube sagrou-se o primeiro campeão da Copa Libertadores da América de Futebol Feminino, quando goleou por 9 a 0 a Universidad Autónoma do Paraguai. O título foi decidido na Vila Belmiro, com um público de pouco mais de 14 mil torcedores. O Peixe teve a artilheira da competição, Cristiane, e a melhor jogadora eleita pela FIFA, Marta.
No ano seguinte, a competição continuou sediada no estado de São Paulo, desta vez, na cidade de Barueri. O Brasil foi representado, novamente, pelo Santos – bicampeão da Copa do Brasil, em 2009. O formato de disputa foi o mesmo do ano anterior. Na fase de semifinal, o time brasileiro do Santos passou pelo Boca Juniors da Argentina e venceu a decisão, com um gol da jogadora Maurine, no último minuto, igualando o feito do time masculino da Vila Belmiro, bicampeão em 1962/63.
A partir de 2011, o campeonato passou a ser jogado por 12 equipes – os 10 campeões nacionais mais o atual campeão da Libertadores e um representante do país-sede. A cidade escolhida para sediar os jogos foi São José-SP. Quatro equipes foram distribuídas em três grupos, com as primeiras colocadas qualificando-se para as semifinais junto com o segundo colocado de melhor campanha. Pelo terceiro ano consecutivo, o troféu ficou no Brasil: o time do São José eliminou a equipe santista, antes de vencer o Colo Colo do Chile na finalíssima da Copa Libertadores.
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