NÁUTICO - NÃO JOGOU BEM

Auxiliar do Náutico reconhece atuação ruim, revela cobrança, mas minimiza: 'Oscilar é normal'

Guilherme dos Anjos comandou o Náutico contra o Londrina (Foto: Tiago Caldas/CNC)

Guilherme dos Anjos admitiu que a equipe não esteve nos seus melhores dias contra o Londrina, mas elogiou retomada dos atletas durante o jogo

No empate sem gols com o Londrina, o Náutico fugiu das suas características habituais e teve uma exibição aquém do esperado. Mesmo estando longe dos seus melhores dias, o placar, diante das circunstâncias do jogo, deve ser considerado um bom resultado. Na visão do auxiliar Guilherme dos Anjos, que esteve à beira do gramado nesta quarta-feira, houve uma oscilação durante a partida, mas, com as correções feitas ainda no desenrolar do embate, os seus comandados conseguiram retomar o controle das ações, ainda que tenham corrido riscos de ser vazado em alguns momentos. 

“Nós tivemos um início de partida abaixo do esperado, que foi comentado e cobrado dentro do vestiário. Poderia ter sido, até certo ponto, determinante, e tomarmos algum gol, por exemplo. Mas não foi. São coisas normais, oscilar é normal numa competição de longo prazo. Mas o mais importante é que oscilamos durante os minutos iniciais e retomamos as nossas ações. Cobramos os atletas, que compreenderam muito bem a cobrança, reagiram bem e voltamos a ter o controle do jogo”, avaliou o auxiliar. 

Ainda segundo dos Anjos, o sexto triunfo consecutivo não veio por detalhe. E o detalhe engloba um cenário que vem se repetindo nos jogos do Náutico: a incapacidade de ‘matar’ o jogo. Na sua avaliação, depois que a equipe tomou as rédeas do duelo, houve diversas oportunidades de abrir o placar. Dessa vez, diferentemente do que ocorreu nos outros jogos, o time não conseguiu ‘compensar’ as chances desperdiçadas e, por isso, voltou com apenas um ponto de Londrina. 

“Para não ganharmos, foi determinante o fato de não matarmos o jogo, não aproveitarmos as oportunidades, principalmente dentro da grande área do adversário, pois tivemos várias finalizações e não conseguimos ser efetivos. Mas são coisas que vão ocorrer. É uma competição de longo prazo e são circunstâncias que podem ocorrer partida a partida”, concluiu.

DP