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terça-feira, 29 de maio de 2012

QUANTO VALE UM GOL?


Pense num gol caro!

 investimentos de Náutico e Sport e gols marcados pelos atacantes. Conclusão é de que clubes estão pagando caro para ver a bola nas redes

 Diario de Pernambuco


Quanto vale o gol de um atacante? Para o torcedor, responder a pergunta é difícil. Depende de cada gol. Aquele que vale uma vitória, um título, não tem preço. Para os cofres dos clubes, porém, é possível encontrar uma resposta na relação custo-benefício. Investimento e gols marcados. Um ônus/bônus que fica na conta dos atacantes. Conta que está salgada demais para Náutico e Sport nesta temporada. Representantes pernambucanos na Série A, os dois clubes ainda não encontraram os seus matadores - ou eles ainda não despontaram. Estão pagando caro por isso. E por cada gol deles.

A constatação está numa análise realizada pelo Superesportes considerando os salários pagos aos atacantes e os gols marcados por eles na temporada 2012. A conclusão é que nenhum conseguiu, até agora, dar o retorno ao investimento. Em alguns casos, investimento alto demais. Os casos emblemáticos são de Rodrigo Tiuí, do Timbu, e Willians, do Leão. Considerando os salários recebidos neste ano, cada gol marcado pelo alvirrubro custou R$ 150 mil. O atleta rubro-negro, que está se recuperando de uma lesão, “cobrou” menos pelos gols feitos nesta temporada: R$ 116 mil.

Ainda pelo Leão, o recém-chegado Felipe Azevedo veio com salário de R$ 50 mil, mas ainda não balançou a redes. Já Roberson, com um custo mensal de R$ 15 mil, disputou apenas nove jogos em 2012 por causa da lesão no joelho e fez apenas dois gols. Cada tento, portanto, custou R$ 37,5 mil. O prata da casa Ruan é o de menor custo. Os dois gols assinalados por ele saíram por R$ 12,5 mil (os outros números do Sport estão na arte acima).
Em geral, os valores são altos e geram insatisfação nos “clientes”. Os torcedores das equipes já demonstraram insatisfação com o rendimento dos setores ofensivos. E estão preocupados por conta da Série A. A torcida é dupla. Primeiro para que os atacantes que estão desde o Estadual nos clubes entrem num período de “queima de estoque” dos gols. Tenham guardado os gols para a Série A.

Outra expectativa recai sobre os recém-contratados. No caso do Náutico, Araújo, que entrou em campo duas vezes e marcou um gol, e Kim, que se apresenta ao clube nesta terça-feira. Ele se encaixa no perfil de centroavante pedido pelo técnico Alexandre Gallo, embora não seja um nome que convença muito. Há ainda a esperança no retorno de Kieza. As negociações estão em curso. No Leão, o jovem Henrique é a nova aposta. Artilheiro e melhor jogador do último Mundial sub-20, o jogador vem do São Paulo por empréstimo. Que os novos investimentos sejam mais rentáveis em campo do que os antigos.

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