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sábado, 1 de dezembro de 2012

SANTA CRUZ - ELEIÇÕES 2012

Oposição tricolor entrega documento com justificativas sobre irregularidades

Decisão deve ser tomada nesta sexta-feira, após assessor jurídico fazer avaliação do documento



O grupo de oposição às eleições presidenciais do Santa Cruz entregou, às 16h10 de ontem, o documento com as justificativas sobre as irregularidades da lista de conselheiros. Membro da comissão eleitoral da composição “Ética e Profissionalismo”, Frederico Magalhães chegou à sede do clube a 50 minutos do fim do prazo. O assessor jurídico da secretaria coral, Pedro Avelino, vai avaliar as explicações da chapa de Joaquim Bezerra, com base no estatuto do clube, levar a avaliação para debater com os secretários Dirceu Paiva e William Ribeiro e chegar a uma das duas conclusões: impugnação ou liberação da candidatura.

A secretaria constatou 18 irregularidades na lista de conselheiros da chapa da oposição, como nome e CPFs incorretos, categoria de sócio inelegível, membros não-associados e até denúncia de falsificação de assinatura. Caso a nova relação ainda persista com erros, Joaquim Bezerra vai ficar fora da disputa do dia 7 de dezembro. Frederico Magalhães, entretanto, mostrou-se otimista. “Está tudo resolvido. Como não tivemos acesso à lista de sócios, ocorreram problemas. Mas viemos buscar ontem (quarta-feira) os dados e tomamos as providências. Queremos eleição com debate e decisão nas urnas”, declarou.

Sobre a acusação de falsidade ideológica, por parte do conselheiro Adriano Gomes Muniz, Frederico respondeu: “Vamos interpelá-lo judicialmente para ele provar.” O representante da chapa de oposição também falou sobre a questão dos nomes supostamente fora do quadro de associados. “São sócios há mais de dez anos e não fizeram a migração para o novo sistema de cadastro”, garantiu. Joaquim Bezerra já prometeu recorrer ao Ministério Público em caso de impugnação da candidatura.

Outra polêmica gira em torno de Albertino dos Anjos. O ex-diretor de futebol coral desistiu de ser conselheiro da chapa de Joaquim Bezerra. O problema aumenta em função do número mínimo de representantes do Conselho Deliberativo apresentado pela oposição: cem (50 efetivos e 50 suplentes). Ou seja, como não pode haver substituição de nomes, com o fim do prazo de registro, a saída de Albertino poderia acarretar, automaticamente, em inegibilidade do grupo. Entretanto, como Albertino tomou a decisão depois de a chapa ser inscrita, pode haver uma permissão para a substituição do nome.

 Diario de Pernambuco

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