Doriélton celebra 'redenção' junto à torcida do Náutico
Doriélton: cobrança da torcida em jogo e de Kukinos treinamentos (Foto: Aldo Carneiro) GLOBOESPORTE.COM
Criticado pela falta de gols, atacante marca e agora espera sequência de jogos para voltar a balançar as redes
O atacante Doriélton, 21 anos, chegou ao Náutico sob o selo de “promessa”. Com passagem pelas categorias de base do Fluminense, o jovem atleta desembarcou nos Aflitos por empréstimo de um ano e com a expectativa de ganhar uma vaga no ataque e substituir o ídolo Kieza. As chances vieram no Campeonato Pernambucano, mas o atleta pecou no item fundamental – a falta de gols – e caiu em desgraça junto à torcida. Na última partida do Timbu, diante do Araripina, veio a redenção com um gol na vitória por 3 a 0 em cima do Bode.
– Eu estava entrando e fazendo bons jogos. Mas atacante tem que fazer gol. Ainda bem que fui feliz e consegui esse objetivo. Agora é dar continuidade ao trabalho para voltar a marcar – afirma um aliviado Doriélton.
Além do Fluminense, Doriélton também passou pelo Brasiliense e pelo Changchun Yatai, da China, time que defendeu antes de vestir as cores do Náutico. No Recife, além de praia e calor, o atacante encontrou uma torcida apaixonada, mas conhecida pela pouca paciência junto a seus jogadores. No entanto, engana-se quem pensa que os gritos da arquibancada assustam o jogador. Para Dorielton, o maior desafio é convencer seus chefes no grupo alvirrubro.
- A cobrança vem da torcida, do Waldemar Lemos, mas principalmente do Kuki, que cobra muito da gente durante os treinamentos – diz, referindo-se ao ex-jogador e ídolo do Náutico, terceiro maior artilheiro do Timbu, e hoje auxiliar-técnico do time no Pernambucano.
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