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terça-feira, 13 de março de 2012

CBF - VIRADA DE MESA


"Rebeldes" querem eleição na CBF

Grupo com sete dirigentes das federações estaduais não queriam José Maria Marin no poder

Do JC Online

Na assembleia geral extraordinária da semana passada, quando comunicou aos dirigentes das 27 federações estaduais que permaneceria no cargo, Ricardo Teixeira acalmou ânimos. Embora todos fossem unânimes no apoio à continuidade do mandatário, sete cartolas defendiam a convocação de nova eleição em caso de renúncia. Não queriam José Maria Marin no poder.
Nesta segunda, apesar do convite feito na última sexta por Marin, quatro deles não compareceram à sede da entidade. O grupo, chamado de “rebelde” ou “G-7” pelos demais dirigentes, não queria que o poder, no fim das contas, caísse nas mãos do presidente da Federação Paulista, Marco Polo Del Nero, padrinho de Marin na CBF. Os ausentes nesta segunda foram justamente os quatro principais do levante: Francisco Noveletto Neto, do Rio Grande do Sul; Ednaldo Rodrigues, da Bahia; Rubens Lopes, Rubinho, do Rio de Janeiro; e Paulo Schettino, de Minas Gerais Também não compareceram os dirigentes de Paraíba e Alagoas.
Schettino, em viagem com a família a Nova Iorque, soube da renúncia de Ricardo Teixeira pela reportagem da Agência Estado.
Segundo outro integrante do chamado G-7, o interventor da Federação do Distrito Federal, Miguel Alfredo – que esteve presente à entrevista coletiva –, a possibilidade de convocação de eleição é remota. Os dirigentes, segundo ele, “vão simplesmente aplicar o estatuto da CBF”, que determina a posse do vice-presidente mais velho em caso de renúncia. Marin, de 79 anos, é o mais idoso.
O dirigente afirmou ter recebido notícia de colegas presidentes que não ficaram “muito à vontade” com a posse de Marin.
Os presidentes disseram ter ficado sabendo da denúncia com os jornalistas, na entrevista coletiva – todos assistiram ao pronunciamento de Marin no auditório da CBF. Perguntado se Del Nero também teria sido pego de surpresa, o presidente da Federação Paraense, Antonio Carlos Nunes, se esquivou: “Ah, esse eu não sei dizer”, sorriu.

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