Excesso de cartões motivou reunião a portas fechadas, explica Cerezo
Treinador conversou com o grupo e a comissãotécnica antes do treino (Foto: Globoesporte.com)
Ameaçado no cargo, treinador diz que permanência depende da diretoria
O mistério acabou. Em entrevista coletiva, o técnico Toninho Cerezo explicou que o excesso de cartões na partida contra o Serrano foi a razão de uma reunião a portas fechadas com comissão técnica e jogadores, no início da tarde desta sexta-feira.
Estamos sempre a gente trocando ideias. A reunião foi por causa dos cartões que tomamos e pela expulsão do Victor Ramos. Isso não pode acontecer. Tínhamos alertado que seria um jogo duro e temos que ter cabeça fresca para enfrentar isso. Uma atitude dessa, tira a oportunidade de jogar 11 contra 11, que já é uma dificuldade muito grande – afirmou o treinador.
O técnico também falou sobre o rodízio de goleiros promovido no Vitória. Nas últimas rodadas, Douglas e Renan se alternaram como titulares da meta rubro-negra. Segundo Cerezo, a alternância é uma sugestão do treinador de goleiros Eduardo Andrade.
Meu treinador de goleiros tem autonomia. Tenho minhas convicções, mas esse assunto de gol, tenho pouca experiência. Sei que tenho dois bons jogadores para a posição. Por isso meu treinador de goleiros achou melhor fazer um rodízio – disse.
Cerezo preferiu não divulgar o time que entra em campo no domingo para enfrentar o Atlético-BA. A dúvida é com relação a zaga. Dankler e Rodrigo disputam uma vaga.
O Rodrigo pode entrar no time, assim como o Dankler, que vem jogando bem. É um jovem com muita força e garra e vamos ter onze em campo com maior vontade do que no último jogo – pontuou o treinador.
Sobre a permanência à frente do time, Cerezo desconversou.
- Se vou ficar ou não, não sei. Depende da diretoria.
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