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terça-feira, 6 de março de 2012

NÁUTICO - GRANDES ARTILHEIROS

Kuki e Bizu promovem encontro inesquecível nos Aflitos
Bizu - Kuki - Náutico (Foto: Elton de Castro/GloboEsporte.com)Juntos, Bizu e Kuki fizeram mais de 300 gols pelo
Timbu (Foto: Elton de Castro/GloboEsporte.com)

Artilheiros que marcaram a história do Náutico em épocas diferentes imaginam como seria a dupla de ataque formada por eles


A tarde desta terça-feira marcou o encontro de duas gerações de ídolos do Náutico. De um lado, Kuki, 184 gols com a camisa alvirrubra e responsável pelo retorno do clube ao caminho dos títulos, em 2001. Do outro, o eterno artilheiro Bizu, campeão Pernambucano em 1989, e com 114 gols marcados pelo Timbu. Números que fazem qualquer torcedor vislumbrar uma dupla formada pelos ícones do ataque alvirrubro.
Dono de uma velocidade impar, o baixinho Kuki, terceiro maior goleador da história alvirrubra, não chegou a acompanhar a trajetória de Bizu com as cores do Náutico, mas garante que uma parceria com o ex-artilheiro resultaria em muitas alegrias para os torcedores, uma vez que a dupla possui características que se completam.

- Não cheguei a acompanhar o Bizu como jogador, mas assim que cheguei ao Náutico comecei a ficar por dentro das histórias dele. Acredito que teríamos feito uma grande dupla, principalmente porque eu atuava mais como segundo atacante, explorando a velocidade.
Afirmando ser torcedor do Náutico, Bizu garante que acompanhou de perto a história de Kuki com a camisa 11 do Alvirrubro. Preciso na finalização, mas sem muita habilidade, o centroavante aposta que teria feito um número maior de gols caso tivesse Kuki como parceiro.
- Quando o Kuki chegou eu acompanhei bastante, até porque gosto do Náutico. Mas futebol é muito dinâmico e as coisas mudam. Jogamos em épocas diferentes e eu tinha o Nivaldo, que fazia esse papel do Kuki. Mas acredito que uma dupla com o Kuki certamente seria um sucesso, ele rolando a bola para eu marcar ou eu fazendo o papel do pivô para o gol dele. Creio que teria feitos mais alguns gols.

No encontro nos Aflitos, Kuki descreveu como seria um gol marcado pela dupla dos sonhos da torcida alvirrubra.
- Como eu jogava mais pelas pontas, seria em um contra-ataque, comigo arrancando pela ponta e cruzando para o Bizu fazer de cabeça. Creio que faríamos vários gols assim.
Mantendo a política da boa vizinhança, Bizu acredita que a jogada seria um pouco diferente. Para o centroavante, o gol seria feito pelo baixinho.
- O nosso gol também poderia ser comigo fazendo o pivô para o Kuki chegar chutando. Ele batia bem com as duas pernas. Tanto que fez mais gols que eu.

Se discordam da forma como seria o gol imaginário, a dupla concorda que para ser grande um clube deve preservar seus ídolos. E a participação de Kuki na comissão técnica do Náutico arrancou elogios de Bizu.
- Nenhum clube cresce quando esquece seus ídolos. Infelizmente esse reconhecimento não é comum no Brasil. Mas ver o Kuki participando diretamente da vida do Náutico é algo muito bom. Porque não existe ninguém que goste mais de um clube do que as pessoas que participaram dele.

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